Abstract
In this article, our objective is to discuss the production of gender inequality by journalism, both in the content production and in media companies’ work structures, and the public process of denouncing this phenomenon in social networks. The publication of a chronicle in the newspaper Correio Braziliense entitled "The Intern/Melissinha’s first day of work", is the starting point. By sexualizing the entry of young women journalism students into the newspaper's editorial office, the chronicle reproduces and naturalizes gender-based violence that is systematically installed in some of these spaces. We note that the case can be understood as a feminization process that undertook discursive battles to combat gender discrimination against female journalism interns or against professional journalist women.
Neste artigo, nosso objetivo é discutir a produção da desigualdade de gênero pelo jornalismo, tanto na produção de conteúdo quanto nas estruturas de trabalho das empresas de mídia, e o processo público de denúncia deste fenômeno nas redes sociais. A publicação de uma crônica no jornal Correio Braziliense intitulada “A Estagiária/O primeiro dia de trabalho de Melissinha”, é o ponto de partida. Ao sexualizar o ingresso de jovens mulheres estudantes de jornalismo na redação do jornal, a crônica reproduz e naturaliza violências de gênero que se instalam de forma sistemática em alguns desses espaços. Observamos que o caso pode ser compreendido como um processo de feminização que empreendeu batalhas discursivas de combate à discriminação de gênero contra estagiárias de jornalismo ou contra mulheres jornalistas profissionais.
En este artículo, nuestro objetivo es discutir la producción de desigualdad de género por el periodismo, tanto en la producción de contenido, como en las estructuras de trabajo en las empresas mediáticas y el proceso público de denuncia de este fenómeno en las redes sociales. La publicación de una crónica en el periódico Correio Braziliense intitulada “La pasante/El primer día de trabajo de Melissinha”, es el punto de partida. Con la sexualización del ingreso de jóvenes mujeres estudiantes de periodismo en la redacción de un periódico, la crónica reproduce y naturaliza violencias de género que se instalan de forma sistemática en algunos de esos espacios. Observamos que el caso puede ser entendido como un proceso de feminización que emprendió batallas discursivas contra la discriminación de género contra las pasantes de periodismo y periodistas profesionales.
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