Abstract
ABSTRACT – The main objective of this paper is to identify the combative elements in the professional practices of American journalists Jodi Kantor and Megan Twohey, focusing on investigative reports on sexual violence against women published in the New York Times. For this case study, a qualitative analysis was carried out on the book She Said: Breaking the Sexual Harassment Story That Helped Ignite a Movement and on the 2018 Pulitzer Prize-winning reports authored by these same journalists. The results show that these journalists conducted a thorough investigation, legitimizing female speech by bringing to light the complaints of women victims of sexual harassment. The commitment these journalists have to confronting aggressors and uncovering facts that are concealed by powerful figures, such as Donald Trump, is also evident.
RESUMO – O objetivo principal deste artigo é identificar os elementos combativos que caracterizam as práticas profissionais das jornalistas norte-americanas Jodi Kantor e Megan Twohey, centrando-se nos trabalhos investigativos sobre violência sexual contra mulheres publicados no New York Times. Para o estudo de caso, realizou-se uma análise qualitativa do livro Ela disse: os bastidores da reportagem que impulsionou o #MeToo e de reportagens de autoria de ambas as jornalistas, pelas quais receberam o Prêmio Pulitzer de 2018. Os resultados indicam que as jornalistas realizaram uma investigação exaustiva, caracterizada por legitimar falas femininas, ao visibilizar as denúncias de mulheres vítimas de assédio sexual. Também é evidente o comprometimento das jornalistas em confrontar os agressores e revelar os fatos silenciados por figuras poderosas, como Donald Trump.
RESUMEN – El objetivo principal de este artículo es identificar los elementos combativos que caracterizan las prácticas profesionales de las periodistas estadounidenses Jodi Kantor y Megan Twohey, enfocándose en los trabajos de investigación sobre violencia sexual contra mujeres publicados en New York Times. Para el caso de estudio, se realizó un análisis cualitativo del libro She said: la investigación periodística que destapó los abusos de Harvey Weinstein e impulsó el movimiento #MeToo y de reportajes de autoría de ambas periodistas, por los cuales recibieron el premio Pulitzer de 2018. Los resultados indican que las periodistas realizaron una investigación exhaustiva, caracterizada por legitimar las hablas femeninas al visibilizar las denuncias de mujeres víctimas de acoso sexual. También es evidente el compromiso de las periodistas al confrontar a los agresores y revelar los hechos que estaban silenciados por figuras poderosas, como Donald Trump.
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