Abstract
Os jornalistas devem verificar as informações fornecidas por suas fontes. Contudo, alguns fatores como a precariedade no trabalho, o imediatismo e a credibilidade que eles dão, sobretudo às fontes institucionais, leva os jornalistas a não verificarem a informação. Vários códigos de conduta recomendam a obrigação de corrigir a informação assim que se descobre que um erro não-intencional foi cometido, mas os jornalistas não gostam de reconhecer seus próprios erros, nem de corrigi-los publicamente. Essas circunstâncias afetam a qualidade do discurso e também a credibilidade dos meios de comunicação. Ombudsmen preenchem parcialmente essa lacuna. Como resultado, fragmentos de notícias falsas, equivocadas, erradas ou enviesadas são publicadas por jornalistas, contrariando as regras de verdade e honestidade, sendo raramente retificadas por iniciativa própria. O artigo analisa a cobertura das armas de destruição em massa do Iraque, na qual, como em um jogo de imitação, o mesmo erro foi sendo repetido em diferentes meios e em diferentes países, apesar de alguns jornais prestigiosos publicarem um pouco usual pedido de desculpas.
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