The Media Coverage of the #Firstharassment Campaign and Its Perception by Facebook Female Users
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Palabras clave

Harassment
Feminism
Cyber-activism
Journalism
Social media

Cómo citar

Bonfim, C. G., & Nunes, M. V. (2019). The Media Coverage of the #Firstharassment Campaign and Its Perception by Facebook Female Users. Brazilian Journalism Research, 15(1), 102–123. https://doi.org/10.25200/BJR.v15n1.2019.1073

Resumen

This article aims to reflect on the impact that the campaign #PrimeiroAssédio [first harassment], created by the NGO Think Olga, in 2015, had on the perception of Facebook female users on the subject of harassment, drawing from the perspective of Cultural Studies. This hashtag encouraged the sharing of content and placed the feminist issue of combating sexual harassment on the agenda. We have used Martín-Barbero’s (1997) concept of mediation to investigate the context in which users published posts on Facebook and have conducted interviews with women who have published comments in the campaign’s posts. In a context of prolific content generation and intense participation, with many people speaking to many people, many authors see the emergence of politically driven action on social media, the so-called “digital activism”, as being relative, holding little expectations of radical social change. Our interviewees’ answers indicate that, in terms of tangible changes, they found that they were able to engage in dialogue about the topic with the people who were closest to them.         

Este artigo tem como objetivo refletir sobre o impacto da campanha #PrimeiroAssédio, criada pela ONG Think Olga, em 2015, na percepção de leitoras no Facebook sobre o tema assédio, sob a perspectiva dos Estudos Culturais. A hashtag incentivou compartilhamento de conteúdo e agendou veículos de mídia sobre assédio, uma pauta que é bandeira de movimentos feministas. O conceito de mediações de Martín-Barbero (1997) é usado para investigar o contexto de postagens no Facebook e entrevistas com mulheres que comentaram em posts da campanha. No cenário de geração de conteúdo em profusão e da participação de muitos falando para muitos, a atuação política nas redes sociais, o chamado ativismo digital, é perpassada com alguma relativização, sem expectativa de mudança radical. As respostas das entrevistadas sinalizam que campanhas como essa podem  alcançar repercussão fora das redes, mas indicam que a mudança gerada foi o diálogo mais frequente sobre o tema com o círculo de pessoas mais próximo.

Este artículo objetiva hacer una reflexión sobre el impacto de la campaña #PrimeiroAssédio (#Primeracoso), creada por la Organización no Gubernamental Think Olga el 2015, en la percepción de lectoras en Facebook sobre el tema acoso, bajo la perspectiva de los Estudios Culturales. La etiqueta incentivó que el contenido fuera compartido y generó agenda setting de medios de comunicación sobre acoso, una pauta que es bandera de los movimientos feministas. El concepto de mediaciones de Martín-Barbero (1997) es usado para investigar el contexto de publicaciones en Facebook y entrevistas con mujeres que comentaron en posts de la campaña. En el escenario de geración de contenido en profusión y de participación de muchos comunicando para muchos, la actuación política en las redes sociales, el llamado activismo digital, se puede identificar alguna relativización, sin expectativa de cambio radical. Las respuestas de las entrevistadas señalan que campañas como esa pueden alcanzar repercusión más allá de las redes, pero apuntan que el cambio generado ha sido el diálogo más a menudo sobre el tema con el círculo de personas más cercanas.
https://doi.org/10.25200/BJR.v15n1.2019.1073
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