Supplementary Files
Palabras clave
Extrema-direita
Imprensa
Crítica da mídia
Cómo citar
Resumen
RESUMO – Este artigo analisa as articulações do ativismo de extrema direita no ambiente digital no que diz respeito ao modo como se relacionam com as instituições midiáticas brasileiras. A pesquisa tem como base a atuação de duas contas de extrema direita - Direita Brasil e Verde e Amarela - no Twitter, durante 18 meses, com 2.872 postagens no período. Os resultados mostram que há uma relação complexa nas dinâmicas do ativismo de extrema direita quando se trata das instituições midiáticas, com os ataques direcionados à imprensa e seus agentes, mas que também estão atrelados a um uso estratégico do modelo jornalístico e da própria cobertura.
ABSTRACT – This article analyzes the relationship between far-right activism and Brazilian media institutions in the digital environment. The research is based on the content published by two far-right Twitter profiles – Direita Brasil and Verde e Amarela – over the course of 18 months. 2.872 posts were published during this period. Our findings reveal a complex relationship between far-right activism and media institutions. While attacks directed at the traditional Brazilian press or journalists are common, several posts use the same journalistic model and coverage of the Brazilian media to attack other politicians or institutions.
RESUMEN – Este artículo analiza las maneras cómo el activismo de extrema derecha en el entorno digital se relaciona con las instituciones mediáticas brasileñas. La investigación se basa en el análisis de dos páginas de extrema derecha - Direita Brasil y Verde e Amarela - en Twitter, durante 18 meses, con 2.872 publicaciones durante todo el período. Los resultados muestran que existe cierta complejidad en la dinámica del activismo de extrema derecha cuando se trata de las instituciones mediáticas. Fueron encontrados ataques dirigidos a la prensa y sus agentes, pero también se ha verificado el uso estratégico del modelo del texto periodístico. Al mismo tiempo, las cuentas se utilizan de la propia cobertura que realiza la prensa convencional para destinar ataques a otros políticos y instituciones.
Citas
Albuquerque, A., & Pinto, P. A. (2019). O Sistema Midiático Brasileiro no Contexto da América Latina. In R. Figueiras & N. Ribeiro (Eds.), O Setor dos Media no Espaço Lusófono (pp. 101–124). Universidade Católica Editora.
Almeida, S. L. (2018). Neoconservadorismo e liberalismo. In E. S. Gallego (Ed.), O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil (pp. 27–33). Boitempo.
Anderson, C. W., Bell, E., & Shirky, C. (2015). Post-Industrial Journalism: adapting to the present. Geopolitics, History, and International Relations, 7(2), 32–123. Retrieved from https://addletonacademicpublishers.com/contents-ghir/394-volume-7-2-2015/2491-post-industrial-journalism-adapting-to-the-present
Alves, M. (2016). Vai pra Cuba!!! A Rede Antipetista na eleição de 2014 [master thesis, Universidade Federal Fluminense]. Biblioteca Digital da Justiça Eleitoral.
Alves, M., & De Albuquerque, A. (2019). Perda da hegemonia da imprensa - a disputa pela visibilidade na eleição de 2018. Lumina, 13(3), 5–28. DOI: 10.34019/1981-4070.2019.v13.28668
Alves, M. (2022). As Flutuações de Longo Prazo da Polarização no Brasil – Análise do Compartilhamento de Informações Políticas Entre 2011 e 2019. Dados, 66(2), 1–45. DOI: 10.1590/dados.2023.66.2.287
Bauer, M. (2002). Análise de Conteúdo Clássica: uma revisão. In M. W. Bauer & G. Gaskell (Orgs.), Pesquisa quantitativa com texto, imagem e som: um manual prático (pp. 189–217). Vozes.
Bennett, W. L., & Livingston, S. (2018). The disinformation order: Disruptive communication and the decline of democratic institutions. European Journal of Communication, 33(2), 122–139. DOI: 10.1177/0267323118760317
Blumler, J. G., & Kavanagh, D. (1999). The third age of political communication: Influences and features. Political communication, 16(3), 209–230. DOI: 10.1080/105846099198596
Bolognesi, B., Codato, A., & Roeder, K. M. (2015). A nova direita brasileira: uma análise da dinâmica partidária e eleitoral do campo conservador. In S. V. Cruz, A. Kaysel, & G. Codas (Eds.), Direita, volver!: o retorno da direita e o ciclo político brasileiro (pp. 115–145). Editora Fundação Perseu Abramo.
Braga, J. L. (2018). Instituições e Midiatização – um olhar comunicacional. In J. Ferreira, A. P. Rosa, A. F. Neto, J. L. Braga, & P. G. Gomes (Orgs.), Entre o que se diz e o que se pensa: onde está a midiatização? Onde está a midiatização? (pp. 291–311). FACOS–UFSM.
Carlson, M., Robinson, S., & Lewis, S. C. (2021). Digital Press Criticism: The Symbolic Dimensions of Donald Trump’s Assault on U.S. Journalists as the “Enemy of the People”. Digital Journalism, 9(6), 737–754. DOI: 10.1080/21670811.2020.1836981
Campos-Domínguez, E., Penteado, C., & Cervi, E. (2021). Polarización en Twitter. El caso de Brasil a través de cinco conflictos políticos. Cultura, lenguaje y representación, v.26, 127–147. DOI: 10.6035/clr.5837
Castelli, P. G., & Pirro, A.L.P. (2019). The far right as social movement. European Societies, 21(4), 447–462. DOI: 10.1080/14616696.2018.1494301
Cesarino, L. (2019). Identidade e representação no bolsonarismo. Revista de Antropologia, 62(3), 530–557. DOI: 10.11606/2179-0892.ra.2019.165232
Chagas, V., & Massuchin, M. (2021). Repertórios E Estratégias Do Ativismo Digital De Direita. In L. Tatagiba, D. Almeida, A. Lavalle, & M. Silva (Eds.), Participação e ativismos: entre retrocessos e resistências (pp. 207-232). Zouk.
Correia, J. C. (2019). O novo ecossistema mediático e a desinformação como estratégia política dos popu-lismos. Estudos em Jornalismo e Mídia, 16(2), 23–32. DOI: 10.5007/1984-6924.2019v16n2p23
Darmstadt, A., Prinz, M., & Saal, O. (2019). The murder of Keira: misinformation and hate speech as far-right online strategies. In M. Fielitz, & N. Thurston (Orgs.), Post-digital cultures of the far right online actions and offline consequences in Europe and the US (155–168). Deutsche National Bibliografie.
Digital News Report (2022). Reuters Institute Digital News Report 2022. University of Oxford. Retrieved from https://reutersinstitute.politics.ox.ac.uk/digital-news-report/2022.
Dourado, T, & Gomes, W. (2019). O que são, afinal, fake news, enquanto fenômeno de comunicação política? Proceedings of the VIII Congresso da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (VIII COMPOLÍTICA). Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política – Compolítica.
Eddington, S. M. (2018). The communicative constitution of hate organizations online: A semantic network analysis of “Make America Great Again”. Social Media+ Society, 4(3), p. 1-12. DOI: 10.1177/205630511879076.
Ekman, M. (2014). The dark side of online activism: Swedish right-wing extremist video activism on YouTube. MedieKultur: Journal of media and communication research, 30(56), p. 21.
Fenaj. (2022). Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa no Brasil | Relatório 2021. Retrieved from https://fenaj.org.br/relatorios-de-violencia-contra-jornalistas-e-liberdade-de-imprensa-no-brasil/
Fernandes, C. M., & Oliveira, L. A. De, Coimbra, M. R., & Campos, M. M. (2021). DE. Press X Governement: the populist rhetoric of the Covid-19 pandemic on the social network Twitter. Brazilian Journalism Research, 17(3), 562–595. DOI: 10.25200/BJR.v17n3.2021.1416
Figenschou, T., & Ihlebaek, K. A. (2019). Challenging Journalistic Authority. Journalism Studies, 20(9), 1221–1237. DOI: 10.1080/1461670X.2018.1500868
Fontes, G. S, & Marques, F. P. J. (2022). Defending democracy or amplifying populism? Journalistic coverage, Twitter, and users’ engagement in Bolsonaro’s Brazil. Journalism, online first. DOI: 10.1177/14648849221075429
Forsberg, V. L. (2021). “Don’t trust the media – it costs lives.” A corpus linguistic study of the mainstream media criticism and deplatforming discussion in the Swedish farright alternative media [master thesis, School of Social Sciences]. Digitala Vetenskapliga Arkivet.
Freelon, D., Marwick, A., & Kreiss, D. (2020). False equivalencies: Online activism from left to right. Science, 369(6508), 1197–1201. DOI: 10.1126/science.abb2428
Froio, C., & Ganesh, B. (2019). The transnationalisation of far right discourse on Twitter. European Societies, 21(4), 513–539. DOI: 10.1080/14616696.2018.1494295
GFK VEREIN.(2016). Relatório Global de Confiança 2016. Recuperado de https://cdn2.hubspot.net/hubfs/24
/cms-pdfs/fileadmin/user_upload/dyna_content/br/documents/reports/trust_in_professions_2016_br
azil_por_v1.pdf.
Gomes, W. (2004). Transformações da política na era da comunicação de massa. Paulus.
Granjeiro, G. L. (2021). O Crescimento da Extrema Direita e das Manifestações Antidemocráticas pela volta do Regime Civil-Militar no Brasil (2013-2020). Proceedings of the ANPUH Brasil - Simpósio Nacional de História, 31. Rio de Janeiro: ANPUH. Retrived from: https://www.snh2021.anpuh.org/resources/anais/8/snh2021/1617824011_ARQUIVO_addd42770ae3c381502e41dd6113d8b6.pdf.
Grossi, A. M., & Soares dos Santos, G. (2018). Jornalismo e credibilidade: Uma percepção do público. Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación, 3(42), 40–54. DOI:10.12795/Ambitos.2018.i42.03
Haller, A., Holt, K., & De La Brosse, R. (2019). The ‘other’ alternatives: Political right-wing alternative media. Journal of alternative and community media, 4(1), 1–6. DOI:10.1386/joacm_00039_2
Karatzogianni, A. (2015). Firebrand waves of digital activism 1994-2014: The rise and spread of hacktivism and cyberconflict. Springer.
Krippendorff, K. (2004). Reliability in content analysis: Some common misconceptions and recommendations. Human communication research, 30(3), 411–433. DOI: 10.1111/j.1468-2958.2004.tb00738.x
Lisboa, S., & Benetti, M. (2015). O jornalismo como crença verdadeira justificada. Brazilian journalism research, 11(2), 10-29. DOI: 10.25200/BJR.v11n2.2015.664
Leiser, M. (2016). AstroTurfing, “CyberTurfing” and other online persuasion campaigns. European Journal of Law and Technology, 7(1), 1–27. Retrieved from https://ejlt.org/index.php/ejlt/article/view/501
Lobanov, N. (2019). “Twittare allo Specchio?” Analisi delle reazioni su Twitter della destra radicale Italiana intorno a un crimine d’odio. Storie e Linguaggi, 5(2).
Massuchin, M. G., Tavares, C., Mitozo, I., & Chagas, V. (2021). A estrutura argumentativa do descrédito na ciência uma análise de mensagens de grupos bolsonaristas de Whatsapp na pandemia da COVID-19. Fronteiras, 23(2), 2021. DOI: 10.4013/fem.2021.232.11
Massuchin, M. G., Orso, M., & Saleh, D. (2022). Valores antidemocráticos e ataques às instituições. Política e Sociedade, 21(49), 39–72. DOI: 10.5007/2175-7984.2021.84722
Mendes, A. G. L.; Mendonça, F. A. do P. Donald Trump, o twitter e as eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2016. Revista Debates, 14(1), 2020.
Messenberg, D. (2017). A direita que saiu do armário: a cosmovisão dos formadores de opinião dos manifestantes de direita brasileiros. Soc. Estado, 32(3), 621–648. DOI: 10.1590/s0102-69922017.3203004
Miguel, L. F. (2018). A reemergência da direita brasileira. In E. S. Gallego (Ed.), O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil (pp. 16–26) Boitempo Editorial.
Mick, J. (2019). Profissionalismo e confiança: o curioso caso do país que acredita mais nos jornalistas do que na mídia 1. Política & Sociedade, 18(43), 242–260. DOI: 10.5007/2175-7984.2019v18n43p242
Moisés, J. Á., & Carneiro, G. P. (2008). Democracia, desconfiança política e insatisfação com o regime: o caso do Brasil. Opinião Pública, 14(1), 1–42. DOI: 10.1590/S0104-62762008000100001
Mont’alverne, C., & Mitozo, I. (2019). Muito além da mamadeira erótica: as notícias compartilhadas nas redes de apoio a presidenciáveis em grupos de WhatsApp, nas eleições brasileiras de 2018. Proceedings of the 8º Compolítica. Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política – Compolítica.
Newman, N. et al. (2020). Reuters Institute Digital News Report 2020. Retrieved from https://reutersinstitute.politics.ox.ac.uk/sites/default/files/2020-06/DNR_2020_FINAL.pdf.
Nouri, L., & Lorenzo-Dus, N. (2019). Investigating reclaim Australia and Britain first’s use of social media: developing a new model of imagined political communities online. Journal for deradicalization, (18), 1–37. Retrieved from https://journals.sfu.ca/jd/index.php/jd/article/view/183/137
Oliveira, A. S., Leite, B. R. De M., & Marques, R. S. (2021). As novas direitas no Brasil e as estratégias de comunicação política nas mídias sociais. Em Tese, 18(2), 245–269. DOI: 10.5007/1806.5023.2021.e78974
OIiveira, B. S. de, & Maia, R. C. M. (2020). Redes bolsonaristas: o ataque ao politicamente correto e conexões com o populismo autoritário. Confluências| Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito, 22(3), 83–114. DOI: 10.22409/conflu.v22i3.45506
Penteado, C. L. D. C., & Lerner, C. (2018). A direita na rede: mobilização online no impeachment de Dilma Rousseff. Debate, 10(1), 12-24.
Prudencio, K. (2020). Entre a cruz e a caldeirinha: ativismo digital e os limites para o debate público. In L. Farias, E. Lemos, & C. Rebechi (Eds.), Opinião Pública, comunicação e organizações (194–209). Abrapcorp.
Recuero, R., Soares, F. B., Vinhas, O., Volcan, T., Zago, G., Stumpf, E. M., Viegas, P., Hüttner, L. R., Bonoto, C., Silva, G., Passos, I., Salgueiro, I., Sodré, G. (2021). Desinformação, Mídia Social e Covid-19 no Brasil: Relatório, resultados e estratégias de combate. MIDIARS – Grupo de Pesquisa em Mídia Discurso e Análise de Redes Sociais.
Recuero, R., Soares, F. B., & Zago, G. (2021). Polarização, Hiperpartidarismo e Câmaras de Eco: Como circula a Desinformação sobre Covid-19 no Twitter. Contracampo, 24, 1-29. DOI: 10.22409/contracampo.v40i1.45611
Reis, R.; Zanetti, D.; Frizzera, L. (2020). A conveniência dos algoritmos: o papel do YouTube nas eleições brasileiras de 2018. Revista Compolítica, 10(1).
Ribeiro, E. (2011). Confiança política na América Latina. Sociologia e Política, 19(39), 167–182. Retrieved from https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31693/20212
Rizzotto, C., Prudencio, K., & Sampaio, R. C. (2017). Tudo normal: a despolitização no enquadramento multimodal da cobertura do impeachment de Dilma Rousseff. Comunicação & Sociedade, 39(3), 111–130. Retrieved from www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/CSO/article/view/7843/6103
Rocha, C. (2021). ‘Menos Marx, mais Mises’: uma gênese da nova direita brasileira (2006-2018). Todavia.
Ruediger, M. A. (2022). Desinformação on-line e contestação das eleições: quinze meses de postagens sobre fraude nas urnas eletrônicas e voto impresso auditável no Facebook. Policy paper. Rio de Janeiro: FGV DAPP. Retrived from : https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/31711/%5bPT%5dEstudo-7_Fraude-nas-urnas_Ficha%2bISBN.pdf?sequence=1&isAllowed=y.
Sacramento, I. (2018). A saúde numa sociedade de verdades. RECIIS, 12(1), 4–8. DOI: 10.29397/reciis.v12i1.1514
Salles, L. G. (2017). Nova direita ou velha direita com Wi-Fi?: Uma interpretação das articulações da “direita” na internet brasileira. 2017. Master Tesis [Sociologia Política – University Federal of Santa Catarina].
Sampaio, R., & Lycarião, D. (2021). Análise de conteúdo categorial: manual de aplicação. Enap.
Silva, D. R. (2015). Astroturfing: lógicas e dinâmicas de manifestações de públicos simulados. PPGCOM/UFMG.
Sponholz, L. (2020). O Papel Dos Discursos De Ódio (Online) Na Ascensão Da Extrema Direita: um aporte teórico. Confluências | Revista Interdisciplinar De Sociologia E Direito, 22(3), 220-243. DOI: 10.22409/conflu.v22i3.47124
Solano, E. (2018). Crise da Democracia e Extremismos de Direita. Fundação Friedrich Ebert.
Siapera, E.; Veikou, M. (2016). The Digital Golden Dawn: Emergence of a nationalist-racist digital mainstream. In: The Digital Transformation of the Public Sphere. Palgrave Macmillan, London, p. 35-59.
Tavares, C. Q. (2018). A crise do modelo tradicional de jornalismo [doctoral dissertation, Universidade Federal Fluminense]. Repositório institucional.
Teixeira, A., & Santos, R. (2020). Fake news colocam a vida em risco. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 14(1), 72–89. DOI: 10.29397/reciis.v14i1.1979
Thompson, J. B. (2005). The new visibility. Theory, culture & society, 22(6), 31–51. DOI: 10.1177/026327640505941
Tuzzo, S., & Temer, A. (2021). As jornalistas sob ataque: um estudo sobre agressões às profissionais de imprensa em uma sociedade polarizada. Lumina, 15(3), 58–74. DOI: 10.34019/1981-4070.2021.v15.35226
Woolley, S. C., & Howard, P. N. (2018). Computational Propaganda: Political Parties, Politicians, and Political Manipulation on Social Media. Oxford University Press.
Zelizer, B. (2009). The changing faces of journalism: Tabloidization, technology and truthiness. Routledge.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Derechos de autor 2022 Brazilian journalism research