AN ANALYSIS OF NAMING IN JOURNALISM: sexual and gender dissidence in Folha de S. Paulo
PDF (English)
PDF (PT)

Palavras-chave

Naming
Journalism
LGBTQI
Sexuality
Gender

Como Citar

de Santana, E. L. C. (2020). AN ANALYSIS OF NAMING IN JOURNALISM: sexual and gender dissidence in Folha de S. Paulo. Brazilian Journalism Research, 16(1), 78–103. https://doi.org/10.25200/BJR.v16n1.2020.1238

Resumo

This article is part of a study which establishes naming as a foundation of journalism. Two objectives are worked on: (1) identify how LGBTQI+1 people were named in Folha de S. Paulo in the twentieth and twenty-first centuries; (2) present a three-stage methodological proposal: content analysis (Bardin, 2016), observation of framing and sources, an statement analysis based on the Foucaultian perspective of discourse. The corpus is a collection of content published in the month of June from five different decades: 1969, 1979, 1989, 1999 and 2009. The period from which the material was selected used the Stonewall riots2 as a historical milestone.

Este artigo faz parte de uma pesquisa voltada a pensar a nomeação como fundamento do jornalismo. São trabalhados dois objetivos: (1) identificar como pessoas LGBTQI+  foram nomeadas na Folha de S. Paulo em diferentes contextos históricos entre os séculos XX e XXI; (2) apresentar proposta metodológica dividida em três etapas: análise de conteúdo (Bardin, 2016), observação do framing e das fontes e, por fim, uma análise enunciativa baseada em perspectiva foucaultiana do discurso. Foram coletados como corpus conteúdos publicados no mês de junho em cinco diferentes décadas: 1969, 1979, 1989, 1999 e 2009. O período determinado para seleção do material levou em consideração a Revolta de Stonewall  como marco histórico.

Este artículo es parte de una investigación centrada en nomimación como la base del periodismo. Se elaboran dos objetivos: (1) identificar cómo las personas LGBTQI + fueron nombradas en Folha de S. Paulo en diferentes contextos históricos entre los siglos XX y XXI; (2) presentan una propuesta metodológica dividida en tres etapas: análisis de contenido (Bardin, 2016), observación de framing y fuentes y, finalmente, un análisis enunciativo basado en la perspectiva foucaultiana del discurso. Se recopiló como contenido del corpus publicado en el mes de junio en cinco décadas diferentes: 1969, 1979, 1989, 1999 y 2009. El período determinado para la selección del material tuvo en cuenta la rebelión de Stonewall como un hito histórico.
https://doi.org/10.25200/BJR.v16n1.2020.1238
PDF (English)
PDF (PT)

Referências

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Beltrão, L. (1960). Iniciação à filosofia do jornalismo. Rio de Janeiro: Agir.

Bond, F. (1959). Introdução ao jornalismo. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora

Borrillo, D. (2010). Homofobia: história e crítica de um preconceito. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Butler, J. (2014). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade (7th ed). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Butler, A. (2019). Toxic Toxteth: understanding press stigmatization of Toxteth during the 1981 uprising. Journalism Quaterly, online first, 1–16. DOI: 10.1177/1464884918822666

Bush, C. R., & Bullock, R. K. (1952). Names in the News: A Study of Two Dailies. Journalism Quarterly, 29(2), 148-157. DOI:10.1177/107769905202900202

Camarotti, R. (2009). A trajetória do movimento LGBT: A luta por reconhecimento e cidadania no contexto brasileiro e baiano (dissertação de mestrado). Universidade Federal da Bahia. Retrieved from https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19823

Carvalho, C. A. (2012). Jornalismo, homofobia e relações de gênero. Appris: Curitiba.

Colling, L., & Nogueira, G. (2015). Relacionados mas diferentes: sobre os conceitos de homofobia, heterossexualidade compulsória e heteronormatividade. In A. Rodrigues, C. Dallapicula & S.R.S Ferreira (Eds.), Transposições: lugares e fronteiras em sexualidade e educação (pp. 173–185). Vitória: Edufes.

Colling, L. (2018). Gênero e sexualidade na atualidade. Salvador: UFBA, Instituto de Humanidades, Artes e Ciências; Superintendência de Educação a Distância.

Duncan, M., Culver, K. B., McLeod, D., & Kremmer, C. (2019). Don’t Quote me: effects of named, quoted, and partisan news sources. Journalism Practice, 13(9), 1128–1146. DOI: 10.1080/17512786.2019.1588148

Entman, R. M. (2010). Framing Media Power. In: P. D’Angelo, J. Kuypers, A. Jim (Eds), Doing News Framing Analysis: empirical and theoretical perspectives (pp. 331 – 355). Routledge: Taylor & Francis Group, New York and London.

Facchini, R., Rodrigues, J. (2018). É preciso estar atento (a) e forte: histórico do movimento LGBT e a conjuntura atual. In L. Nogueira, E. Hilário, T. T. Paz, & K. Marro (Eds.), Hasteemos a bandeira colorida: diversidade sexual e de gênero no Brasil (pp. 231–262). São Paulo: Expressão Popular.

Facchini, R. (2010). Movimento homossexual no Brasil: recompondo um histórico. Cadernos AEL. Retrieved fromhttps://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/ael/article/view/2510

Fejes, F. (2008). Gay rights and moral panic: the origins of America’s debate on homosexuality. New York: Palgrave Macmillan.

Fejes, F., & Petrich, K. (1993). Invisibility, homophobia and heterosexism: lesbians, gays and the media. Critical Studies in Mass Communication, 10(4), 396–420. DOI: 10.1080/15295039309366878

Fischer, R. M. B (2012). Trabalhar com Foucault: arqueologia de uma paixão. Belo Horizonte: Autêntica Editora, Coleção Estudos Foucaultianos.

Folha de S. Paulo (Ed.). (2011). Manual de redação (17th ed.). São Paulo: Publifolha.

Fonseca Jr., W. C. (2015). Análise de conteúdo. In J. Duarte, A. Barros (Eds.), Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação (2nd ed., pp. 282–304). São Paulo: Atlas.

Foucault, M. (1988). História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal.

Foucault, M. (2014). A arqueologia do saber (8th ed.). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2016). As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas (10ª ed.). São Paulo: Martins Fontes.

Franciscato, C. E. (2005). A fabricação do presente: como o jornalismo reformulou a experiência do tempo nas sociedades ocidentais. São Cristóvão: Editora UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira.

Franciscato, C. E. (2014). Limites teóricos e metodológicos nos estudos sobre a noticiabilidade. In G. Silva, M. P. Silva, & M. L. Fernandes (Eds.), Critérios de noticiabilidade: problemas conceituais e aplicações (pp. 85 – 113). Florianópolis: Insular.

Fry, P., & MacRae, E. (1985). O que é homossexualidade. Abril Cultural: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos.

Genro Filho, A. (2012). O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo. Florianópolis: Insular, série Jornalismo a Rigor [1987].

Goodman, G. & Boudana, S. (2016). The language of objectivity: Reuters’ internal editorial discussions on terminology in the Arab–Israeli conflict. Journalism, 20(03), 410–426. DOI: 10.1177/1464884916674230

Groth, O. (2011). O poder cultural desconhecido: fundamento da ciência dos jornais. Petrópolis, RJ: Vozes.

Guimarães, E. (2003). Designação e espaço de enunciação: um encontro político no cotidiano. Revista Letras, 26, 53–62. DOI: 10.5902/2176148511880

Guimarães, E. (2017). Semântica do acontecimento: um estudo enunciativo da designação (4ª ed.). Campinas, SP: Pontes.

Kieling, C. G. (2015). Narrativas midiáticas e memória: o caso da Avenida da Legalidade e da Democracia. Revista Rizoma, 3(02), 90–105. DOI: 10.17058/rzm.v3i2.6141

Lage, N. (2002). Estrutura da notícia (17th ed). São Paulo: Ática.

Leal, B. S., & Carvalho, C. A. (2012). Jornalismo e homofobia no Brasil: mapeamento e reflexões. Intermeios: São Paulo.

Lippmann, W. (2010). Opinião pública (2nd ed). Petrópolis. RJ: Vozes, Coleção Clássicos da Comunicação.

MacRae, E. (2018). A construção da igualdade: política e identidade homossexual no Brasil da “abertura”. Salvador: Edufba.

Marques de Melo, J. (2003). Jornalismo opinativo: gêneros opinativos no jornalismo brasileiro (3rd ed.). Campos do Jordão: Mantiqueira.

Meditsch, E. (1992). O conhecimento do jornalismo. Florianópolis: Ed. da UFSC.

Miskolci, R. (2007). Pânicos morais e controle social: reflexões sobre o casamento gay. Cadernos Pagu, (28), 101-128. DOI: 10.1590/S0104-83332007000100006

Moritz, M. (2010). Getting it straight: gay news narratives and changing cultural values. In A. Stuart (Ed.), The Routledge Companion to News on Journalism (pp. 320–330). London and New York: Routledge Group.

Park, R. (1972). A notícia como forma de conhecimento: um capítulo da sociologia do conhecimento. In C. Steinberg (Ed.), Meios de comunicação de massa (pp. 168–185). São Paulo: Cultrix [1940].

Péret, F. (2011). Imprensa gay no Brasil. São Paulo: Publifolha.

Perlongher, N. (1987). O que é Aids (4ª ed.). Editora Brasiliense: Coleção Primeiros Passos.

Pozobon, R. O., & Garcia, A. D. (2017). Revista Eletrônica Internacional de Economia Política da Informação da Comunicação e da Cultura (Eptic), 19(1), 44–59. Retrieved from https://seer.ufs.br/index.php/eptic/article/view/6354/5268

Prado, M. A. M., & Machado, F. V. (2012). Preconceitos contra homossexualidades: a hierarquia da invisibilidade (2nd ed). São Paulo: Cortez.

Rajagopalan, K. (2003). Designação: a arma secreta, porém incrivelmente poderosa, da mídia em conflitos internacionais. In K. Rajagopalan (Ed.), Por uma Linguística Crítica: linguagem, identidade, e a questão ética (pp. 81–88). São Paulo – SP: Parábola.

Ribeiro, I. R. (2010). A TV no armário: a identidade gay nos programas e telejornais brasileiros. São Paulo: GLS.

Sahin, S. (2018). Coming out: the role of journalism in social exclusion of LGB people. Journalism, publicado online, 01–16. DOI: 10.1177/1464884918769462

Santana, E. L. (2018). LGBT como pauta do jornalismo: visibilidade e limitações. Salvador: Editora Devires.

Seixas, L. (2009). Redefinindo os gêneros jornalísticos: Proposta de novos critérios de classificação. Covilhã: LabCom Books.

Serrano, Y. (2016). Naming the combatants of the colombian armed conflict in news broadcasts: The discursive positioning of journalists. Palabra Clave, 19(1), 57–84. DOI: 10.5294/pacla.2016.19.1.3

Schmitz, A. A. (2011). Fontes de notícias: ações e estratégias das fontes no jornalismo. Florianópolis: Combook.

Trevisan, J. S. (2002). Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade (5th ed). Rio de Janeiro: Record.

Tuchman, G. (1999). Contando estórias. In N. Traquina (Org.), Jornalismo: questões, teorias e estórias (2nd ed., pp. 258–262). Coleção: Comunicação & Linguagens.

Vultee, F. (2010). Credibility as a strategic ritual: the times, the interrogator, and the duty of naming. Journal of Mass Media Ethics: exploring questions of media morality, 25(1), 03–18. DOI: 10.1080/08900521003621975

Zago, A. (2008). Análise dialógica de palavras do trabalho dos policiais federais: da (re)criação à divulgação (máster thesis). Universidade Católica de Pelotas, Pelotas.

Zhong, B., Mihailidis, P. & Zhou, Y. (2011). Naming suspects in terrorist attacks: an inquiry of journalistic stereotypes in newspaper coverage of the 2005 London bombings. China Media Research, 07(2), 35–45. Retrieved from ttps://www.chinamediaresearch.net/readmore/vol7no2/CMR110205_Bu_Zhong_ok_authors_at_end_final-

Os direitos autorais dos artigos publicados nesta revista são de propriedade dos autores, com direitos de primeira publicação para o periódico. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, para fins educacionais e não-comerciais.

 

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.