Resumo
O propósito deste artigo é discutir as configurações das redes de pesquisa em jornalismo. Discute-se a capilaridade da cultura visual e os reiterados debates em torno do estatuto epistemológico da comunicação. Por que os jornais vêm investindo maciçamente nos recursos visuais, operando mudanças estruturais em sua fisionomia? Em nome de quê essas mudanças gráfico-visuais se efetivam? As confluências entre comunicação e visualidades (no plural para dar conta de sua imensa variedade e implicações) são, ao que parece, um enfrentamento inadiável em torno das contemporâneas mudanças do jornalismo. A formação dessas redes repousa, assim, numa complexidade variável e dinâmica, em um ilimitado território de exploração do qual participam, de modo importante, simultaneidades, ambiguidades, níveis de determinação e indeterminação. Conclui-se que um princípio teórico-político necessita ser encontrado para que a tríade visualidades, jornalismo, comunicação possa ser cotejada no âmbito das redes de pesquisa.
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