Trabalhar em um espaço comunicacional em formação. Facebook e Twitter como ferramentas do trabalho do community management nos sites de informação on-line sobre a Europa
PDF

Palavras-chave

Jornalismo
Redes sociais
Notícias sobre a Europa
Community management

Como Citar

Tixier, F. (2014). Trabalhar em um espaço comunicacional em formação. Facebook e Twitter como ferramentas do trabalho do community management nos sites de informação on-line sobre a Europa. Brazilian Journalism Research, 10(1), 168–191. https://doi.org/10.25200/BJR.v10n1.2014.596

Resumo

Desde a criação da União Europeia, as notícias sobre a Europa têm sido um tema importante para os estudos da comunicação. Nessa perspectiva, vários sites especializados na informação sobre a Europa foram criados na primeira década do século XXI, no âmbito da constituição de uma paisagem informacional europeia na internet. No contexto das evoluções tecnológicas e econômicas do jornalismo, os jornalistas precisam rapidamente adaptar suas formas de trabalhar. Desse modo, uma nova função em termos de gestão das redes sociodigitais emerge: o community management. Esta pesquisa busca analisar os usos do Facebook e do Twitter no community management de sites de notícia sobre a Europa. De forma mais específica, vamos observar como os produtores de informação integram essas tecnologias originalmente externas ao trabalho jornalístico, e como eles usam esses novos meios de comunicação na circulação de ideias sobre a Europa, por meio de práticas de autopromoção.
https://doi.org/10.25200/BJR.v10n1.2014.596
PDF

Referências

ABBOTT, Andrew. The System of the Professions: an essay on the division of expert labor. Chicago: University of Chicago Press, 1988.

ALDRIN, Philippe; DAKOWSKA, Dorota (Org.). Promouvoir l’Europe en actes. Une analyse des petits entrepreneurs de la cause européenne. Politique européenne, Paris, L’Harmattan, n. 34, p. 7-35, feb. 2011.

ALDRIN, P . L’Union européenne face à l’opinion. Construction et usages politiques de l’opinion comme problème communautaire. Savoir/Agir, n°7, p. 13-23, 2009.

ANDERSON, C.W. What Aggregators Do: Towards a Networked Concept of Journalistic Expertise in the Digital Age. Journalism, Sage, v. 14, n. 8, p. 1008-1023, nov. 2013.

BOCZKOWSKI, Pablo. The mutual shaping of technology and society in videotex newspapers: Beyond the diffusion and social shaping perspectives. The Information Society, Taylor & Francis, Vol. 20, n. 4, p. 255-267, jan. 2004

BOURDIEU, Pierre. Sur la télévision, Libre-Raisons d'agir, Paris, 1996

CARDON, Dominique ; GRANJON, Fabien. Peut-on se libérer des formats médiatiques ? Le mouvement alter-mondialisation et l’Internet. Mouvements, Paris, Vol. 25, n. 1, p. 67-73, 2003.

CHARRON, Jean; DE BONVILLE, Jean. Le journalisme et le marché: de la concurrence à l’hyperconcurrence. In: BRIN, Colette; CHARRON, Jean; DE BONVILLE, Jean (Org.). Nature et transformation du journalisme, Sainte-Foy (Québec), Les Presses de l’Université Laval, p. 273-316, 2004.

CORNU, Gérard; RUELLAN, Denis. Technicité intellectuelle et professionnalisme des journalistes. Réseaux, v. 11, n.62, p. 145-157, 1993.

DATCHARY, Caroline. Ce que le Web 2.0 fait à l’autonomie journalistique. L’expérience Médiapart. In : LEMIEUX, C. (Org.). La subjectivité journalistique, Editions de l'EHESS, p. 123-142, 2010.

DE CEGLIE, Audrey; PLEDEL, Iannis. Journalisme classique vs cyberjournalisme: étude comparative de stratégies marketing basées sur la médiation. In: Colloque Web social, communautés virtuelles et consommation. Congrès international ACFAS, Chaire de relations publiques et communication marketing - UQAM, 79., 2011, Quebec. Acts... Canadá: Université de Sherbrooke, May 2011.

DEGAND, Amandine ; GREVISSE, Benoit (Org). Journalisme en ligne. Pratiques et recherches. Bruxelles, De Boeck, 2012.

GEORGAKAKIS, Didier ; SMITH, Andy. Enseigner l’Europe. Politique européenne, n. 14, n°3, p. 5-19, 2004.

JEANNE-PERRIER, Valérie. Journalistes et réseaux sociaux. In: DEGAND, Amandine; GREVISSE, Benoit (Org.). Journalisme en ligne. Pratiques et recherches. Bruxelles, De Boeck, p. 133-155, 2012.

JOUET, Josiane et al. Political information and interpersonal conversations in a multimedia environment : a quantitative and qualitative examination of information practices in France. European Journal of Communication, n°26, p. 361-375, 2011.

KATZ, Elihu ; LAZARSFELD, Paul. Personal influence: the part played by people in the flow of mass communications. New York: Free Press, 1955.

LAGROYE, Jacques. Sociologie Politique. Paris: Presses de Sciences Po, 2002.

LASORSA, Dominic et al. Normalizing Twitter. Journalism Studies, Vol. 13, n. 1, p. 19-36, 2012.

LATOUR, Bernard et al. The Whole is Always Smaller Than Its’ Parts: A Digital Text of Gabriel Tarde’s Monad. British Journal of Sociology, Vol. 63, n°4, p. 590-615, dec. 2012.

LE CAM, Florence ; UTARD, Jean-Michel. Parler(s) d'Europe sur le Web. Cafebabel ou les énonciations dispersées d'une parole européenne. Politique européenne, Vol. 34, n°2, p. 63-93, 2011.

LÉVÊQUE, Sandrine. Les Journalistes sociaux. Histoire et sociologie d’une spécialité journalistique. Rennes, PUR, 2000.

PATTON, Michael. Qualitative evaluation and research methods. Beverly Hills, CA: Sage, 1990.

REBILLARD, Franck; SMYRNAIOS, Nikos. Entre coopération et concurrence: Les relations entre infomédiaires et éditeurs de contenus d’actualité. Concurrences, n. 3, p. 7-18, 2011.

RIEDER, Bernard; SMYRNAIOS, Nikos. Pluralisme et infomédiation sociale de l'actualité: le cas de Twitter. Réseaux, Vol. 176, n°6, p. 105-139, 2012.

RUELLAN, Denis. Le professionnalisme du flou. Grenoble, PUG, 1993.

SCHOPFEL, Joachim. Animer le web 2.0. Archives ouvertes, @rchiveSIC, Centre pour la communication scientifique directe, hdl:10670/1.rnau0n, 2009.

TIXIER, Florian. Parler d’Europe: enjeux et défis d’une nouvelle spécialité journalistique. Paris: Mémoire (Master en Science Politique), Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, 2011.

Os direitos autorais dos artigos publicados nesta revista são de propriedade dos autores, com direitos de primeira publicação para o periódico. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, para fins educacionais e não-comerciais.

 

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.