Abstract
O conceito popular de que o jornalismo é um freio em um estado agressivo – que opera em um mundo ditado pelas demandas do realismo por poder e sobrevivência – é um conforto tanto para a sociedade quanto para jornalistas, que acreditam em um chamado pacífico da profissão e no poder do quarto Estado. No entanto, o que acontece quando dados e uma análise discursiva de empresas jornalísticas indicam que em vez de favorecer soluções diplomáticas e resoluções pacíficas, o jornalismo está alimentando as chamas do medo e estimulando posturas militares agressivas, que podem favorecer resultados nacionalistas confrontadores e não aqueles internacionalistas pacíficos? Este artigo analisa notícias e textos opinativos na imprensa chinesa e americana para concluir que, no caso do conflito na Síria, os próprios estados, embora em conflito na promoção de políticas que reflitam tanto a noção de “Responsabilidade de Proteger” (EUA) quanto a “Soberania” (China), estão mais alinhados com a resolução diplomática do que com a imprensa.
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